Menos agressivas ao meio ambiente, as lâmpadas de LED podem ser excelentes aliadas na decoração e garantir mais eficiência na iluminação de casa. O componente eletrônico semicondutor, ou diodo emissor de luz (light emitting diode), é atualmente a iluminação artificial mais eficiente do mercado. A nova tecnologia chega a consumir, em média, até sete vezes menos energia do que as lâmpadas incandescentes. No gasto inicial, a lâmpada de LED não convence, pois custa em torno de 30% a mais do que a comum. Mas o custo-benefício mostra o contrário. A LED pode durar até 25 vezes mais e, ainda, reduzir em até 80% o valor na conta de luz.
Em São Caetano, Thais Kalitin, arquiteta, urbanista e designer do Kalitin Interiores, está há 15 anos no mercado e há oito trabalha com LED. Diz que iluminação responde por 50% da decoração de um ambiente e faz muita diferença no resultado final. Por isso, vale prestar atenção, pois há muito efeito legal da tecnologia disponível no mercado e o LED veio para ficar. “No começo vai parecer caro, mas a diferença aparece quando a conta de luz chega”, conta.
Com isso, as lâmpadas de LED estão além do teto. Depois de aparecer em mangueiras na iluminação externa, a onda agora são as fitas para decorar pequenos objetos ou estreitos. As tiras flexíveis de 1,5 cm, que custam em torno de R$ 60 e R$ 80 o metro, têm o poder de tornar o ambiente ou objeto mais visível e destacar detalhes. A fita garante uma iluminção indireta, um ponto único de luz em uma superfície, e é alimentada por uma fonte driver com potência 127 ou 220 V, de acordo com a marca.
As fitas não substituem as lâmpadas de teto, mas podem complementar. Proporcionam detalhes que não se consegue com as lâmpadas por conta do tamanho. “Por serem fáceis para espaços estreitos, são interessantes. Costumamos trabalhar com elas na marcenaria, nas sancas de gesso, embaixo de pias, em quarto de bebê e pode até substituir o abajur, já que tem uma luz suave e mais aconchegante para assitir TV e fazer uma leitura”, recomenda. O cuidado, porém, deve ser na escolha da cor da luz. Kalitin aponta três potências: fria, neutra e branco quente. A arquiteta diz que a fria deve estar fora de cogitação na decoração interna. “A neutra e o branco quente são melhores, pois oferecem melhor aquecimento e harmonia, e não influenciam na decoração”, recomenda.
Coloridas – As fitas de LED também estão nas versões de iluminação vermelha, verde, azul e amarela. A novidade é da ColorLEDS, empresa que criou fitas coloridas controladas pelo celular. Sem fio, são disponíveis em três tamanhos – 5, 10 e 15 metros – e com mais de 16 milhões de opções de cores. Pelo celular, mais de um ambiente pode ser alterado ao mesmo tempo. É só selecionar o local da casa onde está a fita e escolher a cor desejada. A fita de cinco metros custa R$ 219, enquanto a de 20 sai por R$ 579.
Apesar das iluminações coloridas serem atraentes e divertidas, a arquiteta, urbanista e especialista em iluminação Angélica Bueno Chagas, proprietária do escritório Angélica Chagas Arquitetura e Design de Interiores, em São Caetano, acredita que a colorida é uma aposta difícil e não recomenda. “A luz colorida tem mais função decorativa do que de iluminação. Tem tudo a ver para um bar, para ambientes que você não vá permanecer, mas não é agradável para colocar em casa, pois é cansativa”, afirma.
Segundo Angélica, a fita de LED pode ser a aposta perfeita, mas é necessário um olhar de um profissional que avalie a quantidade de luz para cada ambiente. “Uma dica é certificar se a fita de LED será usada como efeito ou luz principal. O papel do LED é buscar a linearidade do ambiente. Se bem aplicado, alonga e deixa o ambiente mais aconchegante”, diz.
Fonte: Repórter Diário
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