Com a chegada do verão, os aparelhos de casa, que servem para refrescar, são mais usados do que em outras estações do ano. A temporada de 2021 promete continuar quente – segundo dados da TÜV Rheinland, empresa acreditada pela CGCRE/INMETRO. Os estudos indicam também que as vendas de ventiladores aumentaram 300% no mês de outubro de 2020, em São Paulo.
Apesar do bom e velho ventilador ser mais acessível, hoje os climatizadores e ar-condicionados dividem a preferência dos usuários, já que há, atualmente, uma gama de modelos práticos, resistentes e charmosos, comparados aos do passado. Em regiões onde o calor não é excessivo nem constante, apostar no ventilador de teto, por exemplo, é uma opção mais econômica, mas um ar-condicionado ou climatizador, por distribuírem o ar e oferecerem mais recursos, são ainda sonhos de consumo para muitas pessoas.
Além da parte estética, há outros tópicos a serem considerados antes da escolha, como capacidade técnica, instalação e condições do local que acomodará o aparelho. Para a arquiteta Cristiane Schiavoni, “o ideal é saber exatamente o que deseja para o ambiente. A parte elétrica deve ser observada atentamente”, diz.
Para entender qual o melhor equipamento para se livrar do calor conforme a sua necessidade, confira abaixo os tipos mais comuns e outros detalhes:
Ventiladores
- De teto
É um dos tipos de ventilador mais antigos. Apesar dos estigmas sobre serem barulhentos e quebráveis, o aparelho evoluiu e ganhou novos designs e avanços tecnológicos – há até os que possuem controle remoto.
Segundo Schiavoni, é importante se atentar ao tamanho do objeto para não ser uma peça desproporcional ao ambiente (sala, quarto e até varandas) em que será instalado. “É necessário pensar nas dimensões, acesso, mecânica e estabilidade da peça”, diz. Além disso, a especialista recomenda que o equipamento seja colocado em lajes de concreto, onde ficam mais seguros.
- De mesa
Já o ventilador de mesa se destaca por sua versatilidade, sendo procurado justamente por esta característica. Por ter um tamanho compacto e leve, é possível transportá-lo para qualquer lugar. Já que pode ser colocado no chão, em cima de mesas ou de outro móvel, ele resfria com eficiência cômodos menores.
A limpeza, tanto da peça quanto do ambiente, faz-se muito necessária para a poeira não se acumular nas pás. “A higienização é essencial para evitar a proliferação de ácaros, que podem causar alergias e doenças respiratórias”, alerta a arquiteta.
- De coluna ou de chão
Um bom ventilador de coluna ou de chão precisa ser potente e estar perto de uma tomada (assim como todos os outros modelos de ventiladores), mas como cada lugar possui suas especificidades, Schiavoni aconselha: “Nos dormitórios, o recomendado são as peças mais silenciosas, facilitando seu acionamento.” Este tipo também pode ser transportado para qualquer local com facilidade, já que é leve. Devido a sua altura e alcance, o modelo ventila com eficácia nos ambientes com mais pessoas.
Climatizador
Usar água para troca de calor é o que um climatizador faz. Logo, ele não ameniza a temperatura do ambiente por completo, especialmente se estiver muito quente. Entretanto, a opção não deixa o ar seco e é válida para lugares onde não contam com estrutura para um ar-condicionado, além de ser mais barato.
De acordo com Alexandre Floriano, coordenador técnico na TÜV Rheinland, o ideal é sempre optar por produtos com a etiqueta ENCE (Etiqueta Nacional de Eficiência Energética) classificados na categoria A de eficiência energética. Ela indica baixo consumo de energia e prova que o produto foi submetido aos ensaios de segurança. Alguns aparelhos, que existem nas versões portáteis e de teto, possuem também o recurso de aquecimento, tornando-se mais atraente para se ter em casa.
Ares-condicionados
Um ar-condicionado gasta mais energia do que um climatizador, mas sua maior vantagem é o controle que a pessoa tem da temperatura, ainda mais em uma região que faça muito calor. Diferente do que é possível com um ventilador, não se deve abrir as janelas enquanto o ar-condicionado estiver ligado, mas, ao mesmo tempo, não se corre o risco de papéis ou objetos mais leves voarem.
“Porém, um não anula a importância do outro, afinal, eles se encaixam em cenários diferentes”, lembra a arquiteta Cristiane Schiavoni. Ele está disponível em modelos de janela, “split” e portáteis. No caso de quem mora em apartamento, pelas limitações do imóvel, a última opção é a mais prática.
Fonte: Revista Casa & Jardim
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