A conta de luz deve aumentar 15%, pelo menos, a partir de julho, com o reajuste de mais de 60% da bandeira vermelha 2. Esse é o nível mais alto do sistema de tarifa adicional de energia, acionado quando o Brasil está em períodos de baixa chuva. As informações são do jornal O Globo, que ouviu fontes a par do assunto.
A elevação acontece diante da pior crise hídrica na região das hidrelétricas dos últimos 91 anos. A maior parte da eletricidade no país vem das hidrelétricas, que usam água. Para economizar, o Brasil começa a usar uma energia mais cara, das termelétricas, e a conta de luz encarece.
A expectativa de alta é do economista André Braz, coordenador de índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com ele, esse custo maior da energia elétrica pode provocar um aumento de 0,6 ponto percentual na inflação mensal.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda está calculando o aumento das bandeiras tarifárias e deve anunciar o reajuste ainda em junho. São três bandeiras com as cores do semáforo: verde, amarela e vermelha. A crise hídrica deve causar elevação de 7% a 7,5% na conta de luz em 2021 e de pelo menos 5% em 2022, segundo a agência.
Rodolfo Gomes, diretor executivo do IEI Brasil, uma organização sem fins lucrativos, deu alguns conselhos para, quem puder, gastar menos energia e dinheiro. Comprar uma geladeira mais nova, colocar o ar-condicionado em 23 graus e lavar roupa usando a capacidade máxima da máquina são algumas das recomendações. Leia mais aqui: https://valorinveste.globo.com/blogs/julia-lewgoy/post/2021/06/assustado-com-a-crise-hidrica-e-a-conta-de-luz-ai-vao-dicas-para-gastar-menos.ghtml
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