Ações judiciais significam despesas para os condomínios: contratação de advogados, pagamento de custos e despesas processuais… Portanto a produção da prova pericial pode ajudar a eliminar as dúvidas e até mesmo evitar alterações.
Não são apenas os condomínios antigos que requerem esse acompanhamento permanente do perito. Os novos podem obter especialmente ganhos financeiros com a contratação desse profissional, uma vez que a manutenção preventiva custa menos que a corretiva, evitando demandas desnecessárias.
“Nas construções recentes, o perito pode auxiliar levantando informações relacionadas à qualidade da construção, na identificação de vícios ocultos na obra, não percebidos pelos moradores, na requisição da garantia ainda no tempo de sua vigência e na análise de possíveis riscos de perda de garantia”, afirma o perito Henrique Toledo Santiago, responsável pela empresa Santiago Soluções em Engenharia. Segundo ele, a perícia em Engenharia Civil também orienta o síndico quanto à falta de informações nos manuais da obra, além de atestar se a manutenção está de acordo com as orientações do construtor.
Já nos prédios antigos, de acordo com ele, a atuação do perito pode ser mais destacada. O profissional consegue identificar o atual estado da edificação, listando as intervenções a serem efetuadas a curto, médio e longo prazos. “Tudo isso seguindo normas técnicas e metodologias eficazes”, pontua Santiago, que assegura que sua empresa atua hoje de forma eficiente para solucionar dúvidas técnicas relacionadas às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Uma delas, a NBR 14.037:2011, que trata da necessidade de elaboração do modelo do Programa de Manutenção Preventiva (PMP) como parte integrante do Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação e do Manual das Áreas Comuns do edifício. A norma obriga as construtoras a fornecerem ao síndico as orientações de como garantir o bom estado, bem como aumentar a vida útil do empreendimento.
Fonte: Rota Jurídica
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