Economia compartilhada se destaca como tendência para moradia

Economia compartilhada se destaca como tendência para moradia

Apartamentos compactos e funcionais ganham a preferência do público mais jovem

 

Um dos mais recentes setores a sentir os efeitos da inovação é o imobiliário, que assiste às novas gerações se desmotivarem diante da compra daquela que já foi a “tão sonhada casa própria”. Para isso, o mercado se reinventa e tenta atender às demandas por novos conceitos de economia compartilhada, sustentabilidade, funcionalidade e qualidade de vida.

 

Em sua essência, o valor de um produto ou serviço sai do tradicional lugar de posse e se apoia na experiência. Essa é a lição que os modelos de negócios como a Uber vêm demonstrando com a oferta por serviços flexíveis que permitem ao usuário garantir sua locomoção de maneira confortável e eficaz, sem ter altos custos pela compra, manutenção ou seguro do carro.

A mesma demanda começa a ganhar força quando o assunto é moradia. Diferente do que se perpetuou por gerações, morar não é mais simplesmente ter um “cantinho para chamar de seu”. Em vários casos, alugar se sobressai como a opção mais compatível diante do dinamismo da vida atual.

“Isso se fortalece, pois morar precisa atender às necessidades de cada pessoa. Essa tendência atinge principalmente os jovens em razão da liberdade geográfica, pois permite a eles desfrutarem da liberdade de mudar de emprego ou de cidade, por exemplo, sem precisar se limitar a um único lugar. Ou seja, eles se sentem mais livres para aproveitar as oportunidades profissionais ou de estudo, sem para isso perder sua qualidade de moradia”, explica o contador e desenvolvedor de negócios, André de Jesus.

A maior adesão dessa tendência entre os jovens o analista atribuiu à popularização de conhecimentos sobre finanças e investimentos. “As novas gerações estão mais interessadas em saber como administrar melhor suas finanças e isso faz com que esse movimento se fortaleça. A verdade é que não há escolha certa ou errada. Independente de comprar ou alugar um imóvel, o necessário é estudar, procurar orientação, analisar e se planejar para que isso não tenha efeitos negativos na vida” comenta.

 

Espaços compartilhados

Na experiência do compartilhamento, os espaços dos condomínios também seguem a tendência. As áreas comuns, antes ignoradas por muitos moradores, hoje passam a ser o grande diferencial de residenciais modernos. “Os empreendimentos começam ter apartamentos menores e áreas de convivência compartilhadas”, explica o especialista em inovação e diretor comercial Odirley Felício Rocha.

Entre as soluções mais comuns nos empreendimentos, o especialista aponta espaços de coworking, salas de estar e lavanderias coletivas como alguns dos exemplos de compartilhamentos. “Tudo que você imaginar pode ser compartilhado, então a pessoa vai ter o apartamento apenas para dormir. Enquanto no condomínio ficam disponíveis as várias áreas comuns para fazer desde o happy hour, trocar o pneu da bicicleta ou jantar e interagir com os vizinhos ou amigos”, observa.

 

De acordo com Rocha, a nova proposta também leva em conta o melhor uso dos recursos financeiros individuais. “As pessoas perceberam que o uso compartilhado é muito mais viável. Uso de case o exemplo de uma fabricante de produtos de limpeza que montou uma estrutura de lavanderia em alguns condomínios do país. Ela disponibiliza as máquinas, faz manutenção e repõe os produtos de lavagem. Para usar, há um valor de R$ 10 por lavagem. Nessa conta, uma pessoa que lava suas roupas cinco vezes no mês, gasta R$ 50 reais. Algo mais viável do que se gastaria com uma maquina de lavar”, expõe.

 

Fonte: Condomínio SC

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