Compras por impulso: como enganar sua mente e se livrar do consumo excessivo

Compras por impulso: como enganar sua mente e se livrar do consumo excessivo

As compras por impulso têm razões diversas e são objeto de inúmeros estudos conduzidos por anos a fio. Entre tantas investigações, há um consenso inegável: as emoções e sentimentos vividas pelo consumidor influenciam diretamente seu perfil de consumo. Parece óbvio, mas é a ciência quem confirma: se você está mal, fique longe do shopping.

Uma pesquisa sobre consumo conduzida por Meryl Paula Gardner e Dennis W. Rook, nos Estados Unidos, 75% dos entrevistados relataram que se sentiam “melhores” após uma compra por impulso. Eles enumeram os benefícios ao obter a nova aquisição, mas não foi difícil concluir, logo em seguida, que sentimentos de frustração, depressão e até tédio eram os reais motivos mais comuns. Os mesmos participantes relataram diversas situações incômodas que haviam passado recentemente, então a compra era sempre uma maneira de recompensar um dia ou uma fase ruim.

É nessa hora que o prazer se transforma em culpa pós-compra. O consumidor se dá conta de que foi além do limite do cartão de crédito, comprou algo que não precisava ou simplesmente gastou o dinheiro que poderia ter sido economizado para, quem sabe, realizar uma compra realmente necessária no futuro. Não se trata de não consumir, mas fazer escolhas mais assertivas.

Você consome para viver ou vive para consumir?

A resposta para esta pergunta foi dada por Paulinho da Viola, grande intérprete da música brasileira: consumir é viver. É impossível vivermos apenas na base do escambo, então o que é preciso salientar é que o consumo precisa fazer sentido, ter um propósito. O consumo pela simples satisfação momentânea não faz bem nem para você, nem para o planeta.

Para ajudar você a se controlar, faça algumas perguntas a si mesmo: eu voltaria amanhã para comprar isso? Há espaço disponível para guardar este objeto? E se ele quebrar? Será fácil de consertar?

Outra dica interessante foi dada por David DeSteno, professor de psicologia na Universidade de Northeastern. Segundo ele, quem se sente grato com mais frequência tende a ter mais autocontrole. Ou seja, fazer um exercício diário de gratidão pelas pequenas coisas do dia a dia é chave para viver melhor e tem total influência nas decisões cotidianas.

Com estas questões em mente, certamente, seus gastos impulsivos serão reduzidos e é nessa hora que a “mágica” começa a acontecer: sobrará dinheiro no fim do mês. Com menos gastos, mais dinheiro você terá para guardar, investir e realizar seus sonhos.

 

Fonte: CicloVivo

Compras coletivas
24 de julho de 2017

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